O AUTOR A PAR E PASSO
1959 – A Descida aos Infernos, peça em 2 atos.
1959 – O Homem que Caminhava sobre as Ondas, peça em 3 atos.
1960 – 1.ª edição de A Descida aos Infernos: revista Rumo, Lisboa, (com separata).
1960 – 1.ª edição de O Homem que Caminhava sobre as Ondas; Lisboa, edição de autor.
1960 – Estreia absoluta do dramaturgo: O Homem que Caminhava sobre as Ondas; Évora, Sociedade Dramática Eborense. Encenação de Joaquim Carrageta.
1960 – Norberto Ávila esboça uma nova peça, cujo título previsto seria O Mundo Novo da Ilha Deserta. Projeto não concretizado.
1960 – Intensifica-se o interesse de Norberto Ávila pelo Esperanto, com a leitura de autores clássicos e modernos traduzidos nesta língua universal, por diversas vezes utilizada na correspondência com esperantistas de bem diversos países.
1960 e 1961– Participação de Norberto Ávila nos Encontros Internacionais da Juventude, no âmbito do Festival de Avinhão, França.
1962 – O Servidor da Humanidade, peça em 1 longo ato.
1962 – O Servidor da Humanidade é distinguido com o Prémio Manuscritos de Teatro e pouco depois representado pelo Teatro Popular de Lisboa (Estufa Fria); encenação de Alexandre Vieira e cenografia de António Casimiro.
1962 – A Radiotelevisão Portuguesa apresenta O Servidor da Humanidade, recriando no Estúdio do Lumiar o espetáculo do Teatro Popular de Lisboa. (Primeira experiência do autor no espaço televisivo, ao assistir aos ensaios de câmara e à captação de imagem.) Realização de Félix Ferreira.
1962 – O Labirinto, peça inédita.
1963 – 1.ª edição de O Servidor da Humanidade; Lisboa, Edições Panorama.
1963-65 – Norberto Ávila frequenta a Universidade do Teatro das Nações (organismo da UNESCO), Paris. Principais ciclos de estudos efetuados: Cultura Geral de Teatro; Aperfeiçoamento Técnico; O Teatro Negro no Mundo; O Teatro Oriental; O Teatro de Shakespeare e Realização Artística, sendo neste último assistente do encenador Patrick Le Nestour para a montagem da peça japonesa A História de Hiko-Hichi, de Junji Kinoschita. Nestes 3 anos, ao longo de meses, assiste à quase totalidade dos espetáculos provenientes das mais diversas partes do Mundo e apresentados no Festival do Teatro das Nações, sobre os quais escreve crónicas para o Diário de Notícias (Lisboa) e para a Emissora Nacional.
1964 – O Labirinto, em leitura-espetáculo, em francês, na Universidade do Teatro das Nações. (O título da obra era então Viagem no Labirinto.)
1964 – A Ilustre Senhora, conto de Norberto Ávila, na programação da Radiotelevisão Francesa (em português).
1964 – Visita de Norberto Ávila a Marrocos, integrado num grupo de estagiários da Universidade do Teatro das Nações, tendo por objetivo principal o conhecimento das artes populares do espetáculo (em Tânger, Tetuão, Fez, Meknes, Rabat, Casablanca, Marraquexe, cordilheira do Atlas…).
1964 – Espetáculos marcantes para Norberto Ávila, no âmbito do Festival do Teatro das Nações (Paris, março-julho): Histoire de la Glorieuse Résurrection de Notre Seigneur, de Nicolaos de Wilkowiecko (Teatro Nacional de Varsóvia, encenação de Kazimierz Dejmek); Les Deux Jumeaux Vénitiens, de Carlo Goldoni (Teatro Stabile di Genova, encenação de Luigi Squarzina); Hamlet, de Shakespeare (Teatro Eliseo – Roma, encenação de Franco Zeffirelli).
1964 – 1ª série de programas de Norberto Ávila para a Emissora Nacional: O Festival do Teatro das Nações.
1964 – Norberto Ávila é nomeado para o Conselho da Associação Internacional dos Estagiários da Universidade do Teatro das Nações (Paris).
1965 – A Ilha do Rei Sono, primeira obra escrita por encomenda, para a Companhia de Françoise Lepeuve, de Paris. Estreia no I Festival de Nanterre (Théâtre des Amandiers), com encenação de Françoise Lepeuve; cenografia e figurinos do mexicano Guillermo Barclay.
1965 – Magnífico I, peça em 1 ato, escrita em Paris. Inédita.
1965 – A Pulga, peça em 1 ato, escrita em Paris. Inédita.
1965 – Participação de Norberto Ávila na IV Semana de Estudos (Ponta Delgada, Açores), com a conferência Panorâmica do Teatro Contemporâneo – O Teatro em França. Local: Teatro Micaelense.
1965 – Colaboração na revista Théâtre, de Paris.
1965 – 2ª série de programas para a Emissora Nacional: Conhecimento do Teatro.
1966 – As Histórias de Hakim, peça em 3 atos.
1966 – A Descida aos Infernos na RTP; realização de Pedro Martins, com Ruy de Carvalho e Paulo Renato nos principais papéis. A propósito, a revista TV (semanário da RTP) publica entrevista com Norberto Ávila.
1966 – Série de representações de A Ilha do Rei Sono, pela Companhia de Françoise Lepeuve (Paris) em três outras cidades francesas: Saint-Maur, Caen e Havre.
1967 – Primeira representação em Portugal de A Ilha do Rei Sono; Lisboa, Teatro do Gerifalto, Éden Teatro. Encenação de António Manuel Couto Viana; cenografia e figurinos de Juan Soutulho.
1967 – O poema Nemésio, meu Amigo é publicado na revista Panorama. (www.norberto-avila.eu > Poesia).
1968 – 1ª edição de As Histórias de Hakim; Lisboa, Edições Panorama.
1968 – 1ª edição portuguesa de Shakespeare Nosso Contemporâneo, de Jan Kott; tradução de Norberto Ávila. Lisboa, Portugália Editora.
1968 – O poema Solimão é publicado na revista literária Contravento, que o autor ajudou a fundar e para a qual sugeriu o título.
1968 – O poema Labirinto é publicado nas tradicionais “pastinhas” dos festejos universitários de Coimbra. (Organização de Fernando Pinto Ribeiro.)
1968 – Com 3 capítulos traduzidos por Norberto Ávila, 1.ª edição portuguesa do Dossier do Conflito Israelo-Árabe (originalmente publicado em França, pela editora Temps Modernes, com prefácio de Jean-Paul Sartre). Títulos e autores desses capítulos: Israel e a Paz no Médio Oriente (Khaled Mohieddine); Israel e os Socialistas Árabes (Gebran Majdalany); As Relações Judaico-Árabes na Idade Média (Rachad Hamzaoui). Trata-se de um volume de mais de mil páginas. Editorial Inova, Porto.
1968 – A convite de Artur Bual, novo diretor da Galeria de Arte Archote (Avenida da Liberdade, Lisboa), Norberto Ávila expõe, naquele espaço privilegiado, 3 das suas primeiras experiências de pintura (abstrata), ao lado do próprio Bual, Vítor Fortes e outros artistas consagrados.